sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A Raça negra é mais forte ou mais rápida?

Abordagem Biológica






A diferença está na raça??? 
Em função  dos resultados de algumas modalidades desportivas há quem defenda que a musculatura dos negros seja dotada de uma percentagem maior de fibras tipo II. Desportos onde a força física e a velocidade se fazem representar como o boxe e o atletismo são exemplos disso. Os negros dominam a grande maioria das modalidades rápidas, tais como as corridas dos 100, 200, 400 metros, os saltos e algumas provas de fundo como a meia maratona e a maratona com seus 42,195 metros.





A maior discussão na teoria acerca das diferenças raciais no desporto é a questão genética.Especula-se que a bagagem hereditária é responsável por aproximadamente 80% do rendimento de um atleta. Os outros 20% são derivados de processos de treino, nutrição , entre outros aspectos.


Neste sentido, os atletas negros possuem uma vantagem em relação à etnia branca.mas não a nível muscular (cabedal), mas sim a nível das seguintes provas, segundo os grandes pesquisadores da ciência no desporto, existem diferenças na musculatura esquelética dos negros que comprovariam esse considerável potencial em relação às corridas.



Tentando explicar rapidamente e de forma clara, as nossas fibras musculares são divididas em tipo I e II. As fibras do tipo I são as fibras vermelhas (fibras de resistência), ou seja, mais propícias para esforços de longa duração e baixa intensidade, como as provas de fundo e maratonas. Em contra partida, as fibras do tipo II (Brancas, fibras de força) são adequadas para esforços de curta duração e alta intensidade, ideais para provas de 100m e 200m, ideais também para levantamento de peso. Seria por meio da propensão para um dos tipos de fibra, que se determinaria o tipo de prova na qual o atleta obteria seus melhores resultados, o. percentual de fibras do tipo I é o predominante. Essas diferenças podem ser atribuídas não somente a factores genéticos.

Geneticamente falando, se pegarmos dois indivíduos e os submetermos ao mesmo programa de treino aquele possuidor de uma genética mais favorável poderá mostrar um potencial muito maior que poderia chegar a ser  até 10 vezes superior em relação ao atleta que não possui bagagem genética.Mas prevalece a regra: cada corpo é um corpo, ou seja existem sempre excepções.
A nível de hipertrofia muscular já se comprovou cientificamente que não existe grandes diferenças do branco para o negro, tal como explico acima tudo depende da genética com que se nasce e do respectivo grupo morfológico (ectomorfo, endomorfo, mesomorfo) e se realmente temos mais fibras brancas ou vermelhas abaixo deixo um exemplo do Mister olympia de 2010 onde vemos atletas profíssionais do mais alto nível e no top 10 vemos cinco(5) brancos e cinco(5) negros...lá está, tudo é um mito.




Top 10 olympia 2010




- Jay Cutler - Branco

- Phil Heath - Negro

- Branch Warren - Branco

- Dexter Jackson - Negro

- Dennis Wolf - Branco

- Ronny Rockel - Branco

- Kai Greene - Negro

- Victor Martinez - Negro

- Toney Freeman - Negro

10º - Hidetada Yamagishi - Branco (Oriental)



5 brancos e 5 negros.








quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Dez dicas para ganhar músculo

Sabendo que é bastante difícil ganhar massa muscular principalmente se o nosso grupo morfológico for Ectomorfo (magro de aparência linear), ficam aqui algumas dicas básicas para o conseguir melhor.




Normalmente o que falha são alguns aspetos importantes que acabam sobrevalorizados pelas pessoas, mas que são bastante importantes, como a alimentação, o treino e até mesmo o descanso correto.



As pessoas do grupo morfológico endomorfo (gordas) também têm alguma dificuldade, sendo que os mesomorfos (grupo morfológico que está entre o gordo e o magro) acabam por ser os que nasceram "geneticamente abençoados", pois têm bastante facilidade em ganhar massa. (Mais informação sobre os grupos morfológicos pesquisar aqui no blog no arquivo em somatótipos).



1- Treinar várias faixas de repetição-



Está certo que para trabalharmos em hipertrofia existem números específicos (6 a 12 repetições) mas é necessário não esquecer que o corpo trabalha por habituação e muito rapidamente se adapta aos diversos estilos a que o propomos, como tal, treinar em várias faixas de repetições vai trazer confusão ao corpo o que se vai tornar num factor positivo.

Trabalhar entre 1 a 20 repetições vai fazer com que sejam solicitadas todos os tipos de fibras musculares que existem o que vai maximizar a capacidade de construção muscular, não esquecendo que ao longo do ano, se estivermos a trabalhar hipertrofia deveremos passar a maior parte do mesmo dentro dos padrões de hipertrofia (6 a 12), mas mudar é benéfico.







2- Mudar as rotinas periodicamente-

 O Nosso corpo como referido acima trabalha por habituação e leva cerca de quatro a seis semanas para se adaptar a um determinado estímulo, exceder este tempo é sinal de que o corpo irá estagnar, logo devemos mudar as nossas rotinas senão os ganhos de massa muscular vão começar a diminuir. para quem já treina à vários anos ainda mais rapidamente o corpo se habitua, logo podemos mudar até antes, quatro semanas por exemplo. Será importante mudar os estímulos, os métodos de treino, exercícios etc.



3- O Overtraining-

Não treine mais do cinco vezes por semana, lembre-se o corpo necessita de descanso, nem treine nesse ritmo mais de dois meses, isso levará ao Overtraining, logo o corpo não irá render o que espera dele, e o volume muscular irá estagnar.



4-Limite o tempo de Treino-

 Não deixe os seus treinos serem superiores a uma hora (01h), os níveis de energia e o próprio foco mental estão no auge até aos quarenta e cinco minutos de treino.

Após os trinta minutos os níveis de testosterona e hormona de crescimento começam a diminuir, e o que acontece é que em vez de produzirmos mais massa muscular vamos estar a desgastá-la.



5-Suba os Pesos-

A sobrecarga progressiva é uma das bases da musculação, logo aumente a carga sempre que possível, siga esta regra e vai ganhar mais massa muscular e também aumentar os níveis de força, não faça "cocegas" ao peso.

Claro que também devemos ter consciência dos nossos limites e ter cuidado na execução dos exercícios, não se esqueça que fazer exercícios executando os mesmos de forma errada também não leva a lado nenhum, a não ser a uma lesão. Conte com um profissional da área para o ajudar. Uma boa maneira de nos motivarmos e vermos se estamos a evoluir, é tomar notas num caderno com as datas, exercícios e os respectivos pesos, faça a comparação de três em três meses ou de seis em seis.



6- Exercícios compostos-

 Estes exercícios continuam a ser os melhores para desenvolvermos a nível muscular, se bem que alguns caíram em desuso nos ginásios pois são propícios a lesão, mas executados de forma segura são um trunfo, mais uma vez peça ajuda a um profissional qualificado.

Levantamento Terra, Agachamento Livre e Supino são alguns dos exemplos.



7-A Dieta-

 Dos 100% que é um plano de treino completo, 70% é o que nós comemos, a nossa alimentação...está tudo dito.

As quantidades certas de nutrimentos (nutrientes) e a divisão calórica acertada vão ajudá-lo a "crescer", os 30% restantes ficam a cargo do treino (método de treino) e respectivo descanso.











8-Comer é o que importa-

 A coisa mais importante...coma comida, todos sabemos que hoje em dia a própria comida já não é tão natural como já foi, e que a suplementação está cada vez melhor e mais segura, mas ainda assim, comida é comida, se for biológica , melhor.
Ignore o Fast food e a comida "Trans" (processada/transformada) e coma como deve ser.



9- Treina acompanhado-

 Encontra um colega de treino, motivação extra não te vai faltar, vão-se ajudar mutuamente e logo retirar mais proveito do treino.



10-Hora da caminha-

 "cresces" enquanto dormes, fator que muita gente desconhece, se não dormires o suficiente não vais desenvolver.
Dormir pouco atrapalha a recuperação muscular, mas atenção que dormir de mais provoca catabolismo (destruição) muscular, entre oito(8) a dez (10h) é bastante bom.